Anderson da Silva Costa (1),
Renato Evando Moreira Filho (2)
1 Universidade Federal do Ceará e Perícia Forense do Estado do Ceará, Av. Presidente Castelo Branco, 901, Fortaleza/CE; (85) 3101-5049; andersoncosta3@hotmail.com
2 Ph.D, Universidade Federal do Ceará e Perícia Forense do Estado do Ceará, Av. Presidente Castelo Branco, 901, Fortaleza/CE, (85) 3101-5049; renato.evando@pefoce.ce.gov.br
Introdução: A escalada da violência no Brasil torna-se cada vez mais difícil a manutenção da ordem social, pois os direitos aumentam e os deveres se atenuam. A Medicina Legal une a medicina ao direito. Nesse contexto, inúmeras vezes, o exame necroscópico por si só não consegue desvendar a fisiopatologia da causa de morte dos crimes, onde torna-se fundamental o auxílio da patologia forense. Uma ciência multidisciplinar que é de grande valia na elucidação de dúvidas forenses. Metodologia: O trabalho é uma revisão sistemática. Constituída essencialmente em uma coleta de dados, exploratória, por meio de pesquisas documentais. Caracterizou-se por uma descrição teórica a respeito do tema. Marco conceitual: Como um objeto de estudo da patologia forense, o corpo humano tem sido usado para ajudar a elucidar crimes no âmbito legal, tendo como base a anatomopatologia e inclusive a descobrir novas patologias, que ajudam a melhorar o diagnóstico e tratamento na área médica. Resultados: Através de pesquisas bibliográficas, vemos que a patologia forense é uma ciência plural, dinâmica, utiliza-se de temáticas diversas, tais como pato-fisiologia da morte, histologia, mortes por asfixias mecânicas, submersão, barotraumas, maus tratos, anafilaxia, ataque de animais, por ação da corrente elétrica industrial e natural, morte súbita no adulto e na criança e sua importância médico-legal, os infanticídios, dentre outros objetos de estudo. Através dessas temáticas, bem como em sua interação com o meio social e a criminologia, a patologia forense contribui de forma efetiva para a consolidação das investigações criminais e resolução de crimes em nossa sociedade. Conclusão: exames anatomopatológicos são utilizados pela humanidade desde tempos remotos. A patologia forense se insere dentro desse contexto, a procura pelo entendimento das causas que geram a morte estimulou o seu desenvolvimento. No âmbito da Justiça Legal, tem sido usado para entender a fisiopatologia e as causas que levam à morte, sendo indispensável em casos em que o exame necroscópico não conseguiu dirimir dúvidas, sendo assim extremamente importante para o bom funcionamento das investigações criminais.
REFERÊNCIAS
1-Manual de Necropsia –UFF. Disponível em: http: http://www.ufrgs.br/cdpa/images/documentos/manual_de_necropsia.pdf Acesso em 18 de maio de 2015
2- Demling, RH. Pulmonary problems in the burn patient (a leading cause of morbidity and mortality in the burn patient). J Burns Surg Wound Care (serial online) 2004;3:5. Available from: http://www.journalofburns.com
3-ALCÂNTARA, H. R. Pericia médica judicial. Atualizadores Genival Veloso de França (coordenador)… [et al.]. 2º Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. P 251-312.
4-http://www.webartigos.com/artigos/o-exame-necroscopico-e-sua-contribuicao-para-aarea-cientifica-forense/132461/#ixzz4Fw8MM1zz