Mariana Lacortt (a); Fernanda Garske Almansa (b); Giovanna Sandi Maroso (c) ; Marcelle Martinez Loureiro (c) ; Yan Matheus de Brum (c) ; Luana Strapazzon (c) ; Larissa Rosa Medeiros Portugal (c); Natali da Rocha de Araújo (c); Samantha Barchinski de Mello (c) ; Ana Carolina Rodrigues de Souza (c) ; Juliete Costa Rodrigues (c) ; Mateus de Borba Telles (d) ; Bibiana de Borba Telles (e) ; Lisieux De Borba Telles (f)
a – Acadêmica de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
b – Acadêmica de Medicina da Universidade Luterana do Brasil
c – Acadêmicas (o) de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul d – Acadêmico de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
e – Acadêmica de Medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
f – Professora do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da UFRGS
E-mail: lacorttmariana@gmail.com
RESUMO
Introdução: O constante crescimento dos índices de violência no Brasil, principalmente sobre populações mais vulneráveis, torna necessário repensarmos a abordagem sobre esse tema, buscando mais alternativas para o enfrentamento à criminalidade através da pesquisa empírica e do conhecimento científico. Nesse contexto, a Liga Acadêmica de Medicina Legal e Psiquiatria Forense da UFRGS (LIMELPF) surgiu com o objetivo de aprofundar e atualizar essa temática com enfoque no papel interdisciplinar entre as ciências jurídicas e sociais, a medicina e a psicologia¹, na busca por uma formação complementar e com melhor aproveitamento para os estudantes interessados nestas áreas do conhecimento. Metodologia: Fundada em 2015, a LIMELPF tem como propósitos buscar uma formação cada vez mais qualificada aos seus integrantes e levar os conhecimentos obtidos dentro do ambiente acadêmico para a comunidade leiga, de modo a compartilhar informações e contribuir para o seu entendimento sobre a função e a importância desse estudo, solidificando nosso trabalho conforme um projeto de extensão universitário prevê. São realizadas reuniões entre os integrantes da Liga, sob supervisão da professora responsável pelo departamento, nas quais são discutidos projetos, ideias e organização de eventos, palestras, cursos de formação aos ligantes e demais atividades voltadas à sociedade em geral. Marco conceitual: No Brasil, ainda existem poucas Ligas Acadêmicas que tratem sobre a importância do ensino médico-legal em nossas universidades, assim como a abordagem interdisciplinar da Medicina Legal como elo de ligação entre as ciências biológicas e jurídicas ². Resultados: Desde a fundação da LIMELPF, foram realizadas atividades temáticas como o “Cinepsiquiatria Forense”, “Setembro Amarelo”, “Outubro da Mulher”; Aula Inaugural e seleção de novos membros dos cursos de Direito e Psicologia pela primeira vez em 2018. Considerações Finais: No estudo da Medicina Legal, é indispensável uma equipe multidisciplinar para uma compreensão mais coerente sobre a realidade desta temática, bem como para buscarmos evoluções possíveis no ensino e na prática da medicina legal no Brasil ³.
Referências bibliográficas
- FERNANDES, N.; FERNANDES, V. Criminologia integrada: 2ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
- CROCE, D.; CROCE JR, D. Manual de medicina legal: 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
- HERCULES, H.C. Medicina legal: texto e atlas: 2ª ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2014.