Nathalie de Azevedo Kjaer (1)
Edson Juan Ferreira Nascimento (2)
Alan Jones de Azevedo Kjaer (3)
Rui Machado Junior (4)
1 Acadêmica de Direito do 5 semestre no Centro Universitário Estácio da Amazônia, (95)98104-5561, azevedo.nathalie@outlook.com, 2 Acadêmico de Segurança do Trabalho na Universidade Paulista, (95)981231264, edson_juann@outlook.com, 3 Graduado em Direito pela Universidade Federal do Ceará, (85) 987902236, jones_kjaer@hotmail.com, 4 Mestrando em Segurança Pública, Direitos Humanos e Cidadania (UERR), Especialista em Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (UFMG), Professor de Direito Penal e Direito Tributário do Centro Universitário Estácio da Amazônia e Escrivão da Polícia Federal.
Este trabalho trata do uso do calibre 9 mm pelas forças de segurança. Para isso, utilizou-se uma pesquisa bibliográfica de artigos. O calibre 9 mm é um cartucho de arma de fogo introduzido pelo fabricante alemão Deutsche Waffen und Munitionsfabriken, também conhecido por 9 mm luger, devido a Gerog Luger, que projetou esse projétil. As forças policiais costumeiramente utilizavam o calibre .40, entretanto o FBI, nos EUA, passou a utilizar o calibre 9 mm e, consequentemente, o Brasil aderiu. Contudo, Polícia Federal utiliza o calibre 9x 19 mm e, recentemente, conquistou o direito de uso exclusivo do Magnum .357. Dito isso, sabe-se que o calibre 9 mm é de uso militar, policial e civil, mas o que torna esse o calibre mais popular do mundo, embora muitos neguem, é o fato de sua letalidade e precisão de disparo, devido ao seu recuo ser menor, e também a maior capacidade de tiros em um carregador. Assim, os tiros de 9 mm são mais precisos e rápidos, e, se comparado a calibres maiores, proporciona os mesmos benefícios, porém, sem os malefícios dos grandes calibres, principalmente em custos com manutenção e munição. Mas, para se debater um calibre, deve se levar em conta outros fatores, como a ponta, ou o projétil é onde se deve concentrar a avaliação, pois, em meio aos calibres mais utilizados, como 9 mm, .40 e 0.45, sabe-se que alguns têm estatísticas maiores de falha durante um tiroteio. Para entender a realidade balística, é necessário entender que o que interessa para um policial, em um momento de tiroteio, é o poder de paralização de determinado calibre, e a 9 mm, por oferecer mais letalidade e poder de transfixação aliado a um recuo menor e menos chances de falhar, seria o calibre ideal. Entretanto, o famigerado stopping power não é muito bem visto pelos peritos médicos, pois, para alguns, o que realmente tem capacidade de parar um indivíduo não seria o calibre utilizado, mas o local atingido, como por exemplo, locais do sistema nervoso central, quais sejam, coluna, pescoço e região cervical. Conclui se que, em termos de penetração, a cavidade permanente e temporária e fragmentação, a migração das instituições para o calibre 9 mm trocou um carregador menor e um maior recuo por um projétil que, embora não aumente a capacidade de seus agentes, aumenta as chances de acerto e de linhas de resposta de tiro mais rápidas e precisas, dando-lhes mais chances de êxito.
Palavras-chave: Calibre, 9 mm luger, Calibre 9 mm, Polícia Federal.
Referências bibliográficas
REFERÊNCIAS
(Curtis, 2015) (Cordeiro, 2016) (Wikipédia, 2019).