Os autores informam que não há conflito de interesse.
Luiz Airton Saavedra de Paiva (1, 2)
Maurício Carlos do Val (1, 2)
Aline Dias do Nascimento (1)
Lia Reis Fernandes (1)
Fabiana Beltrame (1)
(1) Centro Universitário São Camilo
(2)Instituto de Ensino e Pesquisa em Ciências Forenses – IEPCF
Verificar em uma amostra osteológica brasileira, pertencente ao Instituto de Ensino e Pesquisa em Ciências Forenses – IEPCF, a aplicabilidade do método proposto por Langley, Dudzik e Cloutier, por alunas do 8º semestre do curso de Medicina do Centro Universitário São Camilo. Foram examinadas por três pesquisadoras conjuntamente 40 crânios, 21 masculinos e 19 femininos, decidindo por meio de concordância, através de aspectos anatômicos: crista occipital externa, processo mastoide, borda supra-orbital, glabela, protuberância mentoniana (eminência triangular), extensão do processo zigomático do osso temporal. No sexo masculino foi encontrado uma porcentagem de acerto de 66,67%. No sexo feminino o acerto foi da ordem de 94,73%. A acurácia do método observada no estudo, no geral foi de 80,70%. O método utilizado, para determinação do sexo através do crânio em amostra osteológica brasileira, por pesquisadoras sem formação em Antropologia Forense, apenas com o conhecimento de Anatomia Humana inerente ao curso de medicina, mostrou um percentual de acerto aquém daquela notificada pelo autor. No entanto, considerando a inexperiência das pesquisadoras em Antropologia Forense, mostrou ainda uma acurácia significativa, como método de diagnóstico do sexo, em amostras ósseas.