Os autores informam que não há conflito de interesse.
Luiz Airton Saavedra de Paiva (1)
Maurício Carlos do Val (1)
Natalia Dutra Garcia (2)
Samira Braga Debia (2)
(1) Centro Universitário São Camilo e Instituto de Ensino e Pesquisa em Ciências Forenses – IEPCF
(2) Centro Universitário São Camilo
Verificar em uma amostra osteológica brasileira, pertencente ao Instituto de Ensino e Pesquisa em Ciências Forenses – IEPCF, a aplicabilidade do método de Phenice em pelves ósseas, por alunas do 3ºsemestre do curso de Medicina do Centro Universitário São Camilo. Foram examinadas por duas pesquisadoras conjuntamente 38 pelves, 20 masculinas e 18 femininas, decidindo por meio de concordância, através de três aspectos anatômicos: arco ventral, concavidade supbúbica e aspecto medial do ramo ísquio-púbico como proposto por Phenice [1]. No sexo masculino foi encontrado uma porcentagem de acerto de 82,5%. No sexo feminino o acerto foi da ordem de80,56%. A acurácia do método observada no estudo, no geral foi de 81,53%. A técnica de Phenice, para determinação do sexo através da pelve óssea em amostras osteológicas brasileiras, por pesquisadoras sem formação em Antropologia Forense, apenas com o conhecimento de Anatomia Humana inerente ao curso de medicina, mostrou um percentual de acerto aquém daquela notificada pelo autor. No entanto, considerando a inexperiência das pesquisadoras em Antropologia Forense, mostrou ainda uma acurácia significativa, como método de diagnóstico do sexo, em amostras ósseas.