Artículo Original

CONSIDERACIONES MÉDICO-PERICIALES PARA LA EVALUACIÓN DEL DAÑO FUTURO

Cómo citar: Borracini JA, Spina VP, Leal LP, Silva ER, Panza FT. Consideraciones médico-periciales para la evaluación del daño futuro. Persp Med Legal Perícia Med. 2018; 3(1).

https://dx.doi.org/10.47005/030102

Los autores informan que no existe conflictos de intereses.

MEDICAL-EXPERT CONSIDERATIONS FOR THE ASSESSMENT OF FUTURE DAMAGE

Jonas Aparecido Borracini (1)

ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1531-5235

Lucas Pedroso Fernandes Ferreira Leal (1)

Lattes: http://lattes.cnpq.br/4910203611295452

Élcio Rodrigues da Silva (1)

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1847-1009

Viviam Paula Lucianelli Spina (1)

Lattes: http://lattes.cnpq.br/8042791240784011 – ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9196-3061

Fabio Tadeu Panza (1)

Lattes: http://lattes.cnpq.br/5528930004210470 – ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7841-7461

(1) Núcleo de Perícias Clínicas do Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo (IMESC) – SP

E-mail: j.borracini@me.com

RESUMEN

En el ámbito de la evaluación de los daños corporales, la prueba pericial es esencialmente médica y debe obedecer a normas específicas del ámbito del Derecho. La función del perito es saber dar respuesta al objeto de la pericia, buscando traducir la complejidad de la evaluación técnica en un conjunto de conclusiones fundamentadas, contribuyendo con la Justicia. Es fundamental que el daño sea identificado, descripto y valorado de acuerdo con un riguroso método científico. La valoración del daño futuro debe basarse en un contenido técnico, por ser particularmente difícil de identificar y valorar, dada su inexistencia al momento de la evaluación pericial. En el campo de la práctica médico pericial, es necesario un abordaje más riguroso e integral en la evaluación del daño corporal, incluyendo la posibilidad del daño futuro, ante su previsibilidad. Entendemos que lo más adecuado y justo, en la realidad de la práctica pericial brasilera, sería que la ponderación del Daño Futuro sea realizada en ocasión del examen pericial inicial, permitiendo que el individuo goce, desde luego, del resarcimiento que le es atribuido por el magistrado, a la luz del conocimiento médico. De esta forma, este artículo sustenta una cuantificación del daño futuro que puede no ser precisa en cuanto a su extensión, pero ciertamente lógica y fundamentalmente científica, contribuyendo a la Justicia.

Palabras-clave: daño a futuro, daño corporal, pericia médica, responsabilidad civil.

Referencias bibliográficas

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