Artículo Original

PERFIL DE LA VIOLENCIA CON MORTALIDAD RELACIONADA A LOS ACCIDENTES DE TRÁNSITO EN ALAGOAS

Cómo citar: Lyra JM, Lucena AA, Duarte ML. Perfil da Violência com Mortalidade Relacionada aos Acidentes de Trânsito em Alagoas. Persp Med Legal Perícia Med. 2018; 3(1).

https://dx.doi.org/10.47005/030104

Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação Universitária de Ciências da Saúde / Escola de Ciências Médicas de Alagoas, sob o parecer/cadastro número 1.482.327, registrado no SISNEP sob o número 51052915.5.0000.5011, contemplado pela bolsa de pesquisa da instituição/programa CNPq/PIBIC. As autoras informam a inexistência de conflito de interesse na realização desta pesquisa.

PROFILE OF DEATHS ARISING FROM TRAFFIC ACCIDENTS CATALOGUED IN THE IML OF MACEIÓ, BETWEEN 2011 AND 2015

Jessyca Montenegro Matthews de Lyra (1)

Lattes: http://lattes.cnpq.br/6056775132290148 

Alzeane de Araújo Lucena (1)

Lattes: http://lattes.cnpq.br/0784862128954246

Maria Luísa Duarte (1)

Lattes: http://lattes.cnpq.br/1797072187529809 – ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9030-2720

(1) Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, Maceió-AL, Brasil. (Autor Principal).

E-mail: anelucena1@gmail.com

RESUMEN

Los accidentes en el transporte terrestre se configuran como un problema de salud pública, pues diezman individuos económicamente activos, desestructuran familias y traen altos costos a Brasil. El objetivo de este estudio fue determinar el perfil epidemiológico de las víctimas fatales de accidentes de tránsito en Alagoas en el período de enero de 2011 a diciembre de 2015. El estudio fue observacional, descriptivo y analítico, y la información fue recogida de los registros de entrada de cadáveres del archivo del Instituto Médico Legal Estácio de Lima de Maceió, en el período descripto. De las 1.917 fichas cadavéricas analizadas, el predominio (83%) fue del género masculino, en la franja etaria de 20 a 29 años. En el universo investigado, predominaron las víctimas que no poseían curso superior declarado (85%). Los óbitos ocurridos con mayor frecuencia fueron de solteros (58%) y morenos (74%). Preponderaron los accidentes fatales en rutas municipales (46%), se destacan las ocurrencias de viernes a domingo (54%), entre las 18:01hs a las 00:00hs (39%). Las motocicletas (47%) y los automóviles (26%) fueron los medios de transporte prevalentes y el principal tipo de accidente fue la colisión (42%). En la vía pública se verificaron más óbitos (54%), estando Maceió en el tope de los siniestros (34,8%). Ya la principal causa de muerte fue el politraumatismo (30%). Los resultados encontrados son semejantes a los de otras investigaciones efectuadas en nuestro país con el mismo objetivo. Este estudio se contrapone a la precariedad de fuentes sobre este tema en el estado de Alagoas, y torna posible que estos datos puedan en el futuro ser empleados en políticas gubernamentales que traigan mejorías para la población.

Palabras-clave: accidentes de tránsito, accidentes de transporte, mortalidad, medicina legal.


Referencias bibliográficas

 

  1. Almeida RLF, Bezerra Filho JG, Braga JU, Magalhães FB, Macedo MCM, Silva KA. Via, homem e veiculo: fatores de risco associados a gravidade dos acidentes de transito. Saúde Pública [internet]; 2013 [citado 2015 set 15];  47(4):718-731.  Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-8910.2013047003657.
  1. Waiselfisz, JJ.; Centro brasileiro de estudos latino-americanos. Mapa da violência 2013: acidentes de trânsito e motocicletas [internet]. Rio de Janeiro: Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais; 2013 [acesso em 2015 set 12]. Disponível em: http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2013/mapa2013_transito.pdf.
  2. Almeida, ND. Os acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool: um problema de saúde pública. R Dir Sanit. [internet]; 2014 [citado 2017 ago 08]; 15(2):108-125. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rdisan/article/view/89322/92195
  3. Malta DC, Berna RTI, Silva MMA, Claro RM, Silva Júnior JB, Reis AAC. Consumo de bebidas alcoólicas e direção de veículos, balanço da lei seca, Brasil 2007 a 2013. Rev. Saúde Pública [Internet]. 2014 ago [citado 2017 Ago 09]; 48(4):692-966.  Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-8910.2014048005633
  4. Gomes, JMO. A nova Lei seca (Lei 12.760/12): análise e desafios para a redução das mortes no trânsito brasileiro. Juiz de Fora. Monografia [Bacharelado em Direito] – Universidade Federal de Juiz de Fora; 2014. Disponível em: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4378
  5. Morais Neto OL, Montenegro MMS, Monteiro RA, Siqueira Júnior JB, Silva MMA, Lima CM de et al. Mortalidade por acidentes de transporte terrestre no Brasil na última década: tendência e aglomerados de risco. Ciênc. Saúde Coletiva  [Internet]. 2012 Set [citado  2017  Ago  09];  17(9):2223-2236. Diponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012000900002.
  6. Galvão PVM, Pestana LP, Pestana VM, Spíndola MOP, Campello RIC, Souza EHA. Mortalidade devido a acidentes de bicicletas em Pernambuco, Brasil. Ciênc. saúde coletiva  [Internet]. 2013  Mai [citado  2017  Ago  09]; 18(5):1255-1262. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232013000500010
  7. Paixão LMMM, Gontijo ED, Drumond EF, Friche AAL, Caiaffa WT. Traffic accidents in Belo Horizonte: the view from three different sources, 2008 to 2010. bras. epidemiol.  [Internet]. 2015 Mar [citado 2017 Ago 09]; 18(1):108-122. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201500010009
  8. Kauark FS, Manhães FC, Medeiros, CH. Metodologia da Pesquisa: Um guia prático. Itabuna: Via Litterarum; 2010. p.25-28
  9. Fontelles MJ, Simões MG, Farias SH, Fontelles RGS. Metodologia da pesquisa científica: diretrizes para elaboração de um protocolo de pesquisa. Rev. Para. Med. [internet]. 2009 jul-set [citado 2017 jul 29]; 23(3). Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0101-5907/2009/v23n3/a1967.pdf
  1. Cavalcanti AL, Monteiro BVB, Oliveira TBS, Ribeiro RA, Monteiro BSB. Mortalidade por acidentes de trânsito e ocorrência de fraturas maxilofaciais. Rev. Bras. Odontol. [Internet]. 2011 jul/dez [citado 2017 jul 15]; 68(2):220-224. Disponível em: http://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/307/260
  2. Abreu AMM, Jomar RT, Thomaz RGF, Guimarães RM, Lima JMB, Figueiro RFS. Impacto da lei seca na mortalidade por acidentes de trânsito. Rev. enferm. [internet]. 2012 jan/mar [citado 2017 jul 15]; 20(1):21-26. Disponível em: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/3970/2753
  1. Camargo FC, Hemiko H. Vítimas fatais e anos de vida perdidos por acidentes de trânsito em Minas Gerais, Brasil. Esc. Anna Nery  [Internet]. 2012 Mar [citado  2017  Ago  09];  16(1):141-146. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452012000100019.
  2. Silva LLV, Lima RJP, Gomes RM, Tenório GM. Perfil epidemiológico das vítimas de trauma por acidentes com motocicleta atendidas em um hospital geral. Ciências Biológicas e da Saúde [internet]. 2016 Abr [citado em 2017 jan 03]; 3(2):149-160. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/index.php/fitsbiosaude/article/view/2883/1767
  1. Almeida APB, Lima MLC, Oliveira Júnior FJM, Abath MB, Lima MLLT. Anos potenciais de vida perdidos por acidentes de transporte no Estado de Pernambuco, Brasil, em 2007. Epidemiol. Serv. Saúde  [Internet]. 2013  Jun [citado  2017  Ago  09];  22(2): 235-242. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742013000200005.Montenegro
  2. World Health Organization. Global status report on road safety 2013: supporting a decade of action [Internet]. Geneva; 2013 [citado 2017 ago 12]. Disponível em: http://www.un.org/en/roadsafety/pdf/roadsafety2013_eng.pdf
  1. Montenegro MMS, Duarte EC, Prado RR, Nascimento AF. Mortalidade de motociclistas em acidentes de transporte no Distrito Federal, 1996 a 2007. Rev. Saúde Pública [Internet]. 2011 Jun [citado 2017 Jan 09]; 45(3):529-538. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102011000300011
  2. Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde-DATASUS. População de 18 a 24 anos por Cor/Raça segundo Escolaridade [Internet]. 2010 [citado 2017 Ago 09]. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?ibge/censo/cnv/escbal.def
  3. Vieira RCA, Hora EC, et al. Levantamento epidemiológico dos acidentes motociclísticos atendidos em um Centro de Referência ao Trauma de Sergipe. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2011 mar [citado 2017 Ago 09]; 45(6): 1359-63.
  4. Neta DSR, Alves AKS, et al. Perfil das ocorrências de politrauma em condutores motociclísticos atendidos pelo SAMU de Teresinha- PI. Rev Bras Enferm [Internet]. 2012 nov/dez [citado 2017 Ago 09]; 65(6): 936-41.
  5. Lima MVN, Oliveira RZ, et al. Óbitos por acidentes de transporte terrestre em município do noroeste do Paraná – Brasil. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 2014 out/dez [citado 2017 Ago 09]; 9(33):350-357.Disponível em: http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc9(33)854.
  6. Fey A, von Bahten LC, Becker IC, Furlani LF, Teixeira JVC, Teixeira JVC. Perfil epidemiológico dos óbitos em acidentes de trânsito na região do Alto Vale do Itajaí, Santa Catarina, Brasil. Arquivos Catarinenses de Medicina [internet]. 2011 [citado 2016 set 15]; 40(1): 23-27. Disponível em: http://www.transitobr.com.br/downloads/artigo_augusto_fey_2.pdf
  7. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT. Mapa Multimodal Alagoas [Internet]. 2013 [citado 2017 ago 12]. Disponível em: http://www.dnit.gov.br/download/mapas-multimodais/mapas-multimodais/al.pdf
  8. Centro de Perícias Forenses do Estado de Alagoas – CPFor. Portaria nº 021/GD, de 30 de julho de 2008 [citado 2017 ago 12]. Disponível em http://www.periciaoficial.al.gov.br/legislacao/portarias/Portaria%20no%20021_GD_2008.pdf/view