Artículo Original

PERICIA MÉDICA ADMINISTRATIVA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE LOS FUNCIONARIOS CON DISCAPACIDADES LABORALES POR TRASTORNOS MENTALES Y DEL COMPORTAMIENTO EN EL PERÍODO DE MARZO A AGOSTO DE 2019, EN ARACAJU (SE), BRASIL

Cómo citar: Cardoso TS, Lima Jr. AS, Santana KCA.  Perfil epidemiológico de los funcionarios con discapacidades laborales por trastornos mentales y del comportamiento (mar-ago/2019): Aracajú-SE, Brasil. Persp Med Legal Pericias Med. 2020; 5(3).

https://dx.doi.org/10.47005/050304

Recibido en 10/07/2020
Aceptado en 04/08/2020

Descargar pdf

Los autores informan que no existe conflicto de intereses.

ADMINISTRATIVE MEDICAL EXAMINATION: EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF THE PUBLIC SERVANTS WITH SICK LEAVE AND WORK DISABILITY DUE TO MENTAL AND BEHAVIORAL DISORDERS, FROM MARCH TO AUGUST IN 2019, OF THE CITY OF ARACAJU, SERGIPE, BRAZIL.

Thayane Sobral Cardoso (1)

 http://lattes.cnpq.br/6014957504504518https://orcid.org/0000-0002-1592-8958

Antônio Souza Lima-Júnior (2)

http://lattes.cnpq.br/2748423473735922https://orcid.org/0000-0001-6436-824

Kleber Cristian Albuquerque de Santana (3)

http://lattes.cnpq.br/9209752798069371https://orcid.org/0000-0002-5634-3737

(1) Fundação de Beneficência Hospital de Cirurgia – FBHC, Aracaju – SE, Brasil. (main author)

(2) Universidade Tiradentes, Aracaju – SE, Brasil. (main author)

(3) Perito Médico Federal e Perito Médico Oficial da Prefeitura de Aracaju. Aracaju-SE, Brasil. (main author)

E-mail: peritomed.klebersantana@gmail.com

RESUMEN

El objetivo de este estudio fue evaluar el perfil epidemiológico de los funcionarios licenciados por la CID-F (trastornos mentales y del comportamiento) en el período mencionado. Método: descriptivo transversal, mediante examen mental y análisis de historias clínicas para confirmar el diagnóstico del médico asistente. Muestra: 85 periciados con certificados médico de excedencia o readaptación, entre marzo y agosto de 2019. Género: el 84,7% mujeres y el 15,29% hombres. Edad: nadie <20 años, el 1,17%, de 20-30, el 31,76%, de 30-40, el 42,35%, de 40-50, el 22,35% de 50-60 y el 2,35% >60. La CIE-F más prevalentes (el 63,52%): trastornos neuróticos, estrés y somatomorfos; F43.2 (el 12.94%), F31, F32, F41.1 y F43.0, el 10.58%, cada. Profesiones más prevalentes: docentes (el 25,88%), auxiliares de enfermería (el 18,82%) y agentes comunitarios de salud (el 10,97%). Tiempo de baja laboral: 17 readaptaciones, 34 <30 días; 27, de 30 a 60; 6, de 60 a 90 y 1 baja >180; cero denegación y ningún caso de 90-120/ 120-180 días. El 25% fueron licenciados por primera vez en los últimos 5 años por el CIE-F, mientras que el 75% eran reincidentes. El 93% usaban psicofármacos, excepto benzodiazepinas, y el 53% usaban benzodiazepinas. El 78,82% de los certificados fueron emitidos por psiquiatras. La salud mental fue una causa relevante de ausentismo entre los funcionarios municipales. Estos hallazgos deben servir para impulsar políticas de atención, prevención y promoción de la salud de los funcionarios.

Palabras clave: trastorno mental, pericia médica, salud mental, funcionario, incapacidad laboral.


Referencias bibliográficas

 

      1. American Psychiatric Association, DSM-V: Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais. 5ª Ed. Brasil: Artmed, 2013.
      2. Andrade P, Cardoso T. Prazer e dor na docência: revisão bibliográfica sobre a Síndrome de Burnout. Saúde e Sociedade. 2012; 21 (1): p129-140.
      3. Andrade T et al. Prevalência de absenteísmo entre trabalhadores do serviço público. Scientia Medica. 2008;18(4): p166-71.
      4. Barros A et al. Afastamento do trabalho por depressão em docentes da rede pública. Revista Debates em Psiquiatria. 2019; Jan/Fev.
      5. Barros D, Teixeira E. Manual de perícias psiquiátricas. Porto Alegre: Artmed, 2015.
      6. Batista J, Carlotto M, Moreira A. Depressão como causa de afastamento do trabalho. Psico PUCRS. 2013; 44 (2): p257-262.
      7. Cabinet Office. Analysis of sickness absence in the civil service – 2005. Disponível em: http://www.civilservice.gov.uk/management/occupational_health/publications
      8. Couto H. Absenteísmo: uma visão bem maior do que a simples doença. Belo Horizonte: Ergo; 1987.
      9. Cunha J, Blank V, Boing A. Tendência temporal de afastamento do trabalho em servidores públicos (1995-2005). Rev Bras Epidemiol. 2009;12(2):226-36.
      10. Daniel E, Koerich C, Lang A. O perfil do absenteísmo dos servidores da prefeitura municipal de Curitiba, de 2010 a 2015. Rev Bras Med Trab. 2017;15(2): p142-9. https://dx.doi.org/10.5327/Z1679443520176021
      11. Domingos Neto J et al. Depressão em meio ocupacional: Rastreamento e Tratamento. São Paulo: Associação Nacional de Medicina do Trabalho, 2019.
      12. European Foundation for the Improvement of Living and Work Conditions. Preventing absenteeism at the workplace: research summary. Office of official publications of the European communities. Luxemburgo: EUROFOUND; 1997.
      13. Faria A, Barboza D, Domingos N. Absenteísmo por transtornos mentais na enfermagem no período de 1995 a 2004. Arq Ciências Saúde. 2005; 12(1): p14-20.
      14. Gasparini S et al. Transtornos mentais comuns em professores da rede municipal de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Rio de Janeiro. Cad Saúde Pública. 2006; 22(12): p2679-2691.
      15. Gasparini S, Barreto S, Assunção A. O professor, as condições de trabalho e os efeitos sobre sua saúde. Educação e Pesquisa. 2005; 31 (2): p189-199.
      16. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa nacional de saúde: 2013: acesso e utilização dos serviços de saúde, acidentes e violências: Brasil, grandes regiões e unidades da federação. Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro, 2015.
      17. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Emprego público no Brasil: comparação internacional e evolução. Comunicados do IPEA, nº 19. Brasília: IPEA; 2009.
      18. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Ocupação no setor público: tendências recentes e questões em aberto. Comunicados do IPEA, nº 110. Brasília: IPEA; 2011.
      19. International Labour Office. World Employment and Social Outlook: Trends for women 2017. Geneva: 2017.
      20. Lima D, Garcia F, Tomaz C. Prazer e Sofrimento no Trabalho: estudo sobre os motoristas de uma empresa de ônibus da cidade de Belo Horizonte. Resende: Associação Educacional Dom Bosco – XII Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, 2015.
      21. Marangoni V et al. Afastamento laboral por transtornos mentais entre os servidores da prefeitura municipal de Manaus: uma análise preliminar. Semina Ciên Biol Saúde. 2016; 37 (2): p13-24.
      22. Marmot M, Brunner E. Cohort Profile: The Whitehall II study. Int Jour Epidemiol. 2005 Dec;34(2):p251-6.
      23. Martins A, Oliveira G. Trabalho: fonte de prazer e sofrimento e as práticas orientais. São Paulo: UNICAMP, 2012.
      24. Miriam D, Glina R, Rocha L. Saúde Mental no trabalho: da teoria à prática. São Paulo: Roca, 2010.
      25. Nascimento Sobrinho C et al. Condições de trabalho e saúde mental dos médicos de Salvador, Bahia, Brasil. Cad Saúde Pública. 2006; 22(1): p131-140.
      26. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura e Organização Internacional do Trabalho. Recomendação da OIT/UNESCO de 1966 relativa ao Estatuto dos Professores 2008 e Recomendação de 1997 da UNESCO relativa ao Estatuto do Pessoal do Ensino Superior. Genebra: 2008.
      27. Organização Internacional do Trabalho. Recomendação n.º 171 e Convenção n.º 161. Genebra: 1985.
      28. Organização Mundial da Saúde. CID-10 Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10ª rev. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1997.
      29. Organização Pan-Americana da Saúde. Saúde e Ambiente: Saúde do trabalhador. Brasília: OPAS; 2010. Disponível em: http://www.opas.org.br/ambiente/temas
      30. Pereira W. O adoecer psíquico do subproletariado: Projeto Saúde Mental na Comunidade. Rio de Janeiro: Imago, 2004.
      31. Ribeiro C, Mancebo D. O servidor público no mundo do trabalho do século XXI. Psicol Ciência Profissão. 2013; 33(1): p192-207. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932013000100015
      32. Santi D, Barbieri A, Cheade MF. Absenteísmo-doença no serviço público brasileiro: uma revisão integrativa da literatura. Rev Bras Med Trab. 2018; 16(1): p71-81. http://dx.doi.org/10.5327/Z1679443520180084
      33. Schlindwein V, Morais P. Prevalência de transtornos mentais e comportamentais nas instituições públicas federais de Rondônia. Cad Psicol Social Trab, 17(1),117-127. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v17i1p117-12.
      34. Segat, Elisandra, Diefenthaeler, Helissandra. Uso de medicamentos antidepressivos   por professores de escolas de diferentes redes de ensino em um município do norte do Rio Grande do Sul. Perspectiva UFSC. 2013; 37(137): p45-54.
      35. Silva Jr. J. Afastamento do trabalho por transtornos mentais e fatores associados: um estudo caso-controle entre trabalhadores segurados da Previdência Social. Dissertação (Mestrado em Saúde Ambiental) – Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo, 2012. http://dx.doi.org/10.11606/D.6.2012.tde-26102012-134845.
      36. Silva E et al. Transtornos mentais e comportamentais: perfil dos afastamentos de servidores públicos estaduais em Alagoas, 2009. Epidemiol Serv Saúde. 2012; 21(3): p505-514.
      37. Sousa-Uva A, Serranheira F. Saúde e trabalho/(doença): o desafio sistemático da prevenção dos riscos profissionais e o esquecimento reiterado da promoção da saúde. Rev Bras Med Trab. 2013; 11(1): p43-9.
      38. Sumamen H et al. Interrelationships between education, occupational class and income as determinants of sickness absence among young employees in 2002-2007 and 2008-2013. Bio Med Central Public Health. 2015;15: p332. https://doi.org/10.1186/s12889-015-1718-1
      39. Tamayo A et al. Cultura e saúde nas organizações. Porto Alegre: Artmed, 2004.
      40. Vedovato T, Monteiro M. Perfil Sociodemográfico e condições de saúde e trabalho dos professores de nove escolas estaduais paulistas. Rev Escola Enferm USP. 2008; 42(2): p290-7.
      41. Ybema J, Smulders P, Bongers P. Antecedents and consequences of employee absenteeism: A longitudinal respective on the role of job satisfaction and burnout. Eur Jour Work Organ Psych. 2010; 19(1): p102-24.