Literature review

CAUSAL LINK IN THE ASSESSMENT OF PERSONAL INJURY

How to cite: Dantas RAA, Vieira DN, Freire JJB, Dantas E. Causal link in the assessment of personal injury. Persp Med Legal Pericia Med. 2022; 7: e221119

https://dx.doi.org/10.47005/221119

Submitted 10/16/2022
Accepted 11/30/2022

The authors inform no conflict of interest.

NEXO DE CAUSALIDADE NA AVALIAÇÃO DO DANO À PESSOA

Rosa Amélia Andrade Dantas (1)

http://lattes.cnpq.br/3392433906599085https://orcid.org/0000-0003-1675-7158

Duarte Nuno Vieira (2)

https://orcid.org/0000-0002-7366-6765

José Jozefran Berto Freire (3)

http://lattes.cnpq.br/5765442081508009https://orcid.org/0000-0003-1817-9427

Eduardo Dantas (4)

http://lattes.cnpq.br/ 9527419558749302https://orcid.org/0000-0002-8573-995X

(1) Universidade Federal do Sergipe. Aracaju – SE, Brasil (autor principal)

(2) Universidade de Coimbra. Portugal (co-autor)

(3) Universidade Estadual de Pernambuco. Recife – PE, Brasil (co-autor)

(4) Advogado especialista em direito médico, Recife – PE, Brasil (co-autor)

E-mail: rosa_amelia_dantas@academico.ufs.br

rosaameliadantas55@gmail.com

ABSTRACT

Introduction: The discussion between the knowledge of medicine and law is increasingly relevant, especially with the growing demand for medical expertise in society. The objective of this work is to address the causal link in legal medicine and medical expertise. Methodology: Critical and anlytical reflection of the bibliography with proposals that innovate thinking on the subject. Research was carried out in the Medline, Virtual Health Library, Periodicals Capes and Scielo Brasil databases, with the aim of substantiating the relevance of the topic for expert action. Results/Discussion: We discuss the concept of cause and its historical basis, causality and imputation. Causal link in medicine and legal medicine and medical expertise/legal medicine/forensic sciences. Conclusion: Causal link in legal medicine and medical expertise assesses the relationship between alleged cause and existing damage (disease, disorder or injury, with injury to the person). In cases of trauma it is based on Hregardinill’s criteria. However, in cases of diseases and disorders, the definition of the initial moment of the disease or the disorder is compromised, requiring new methods and techniques to withstand such complexity, regarding this relationship. We ask: How to enrich scientific theory and methodology beyond hypothesis testing? How to use explanatory concepts and models, capable of addressing complex issues? How to take health beyond mere risk configuration? How to be transdisciplinary, where interdisciplinary work is not yet a reality? The answers to these questions depend on the future and evolution of science that involves the establishment of link in the evaluation of personal injury.

Keywords: causal link, causality, personal injury.


Bibliographical references

  1. Dantas RAA, Rodrigues TMA, Nascimento JA. Perícia Médica: contribuições para a discussão trabalhista, previdenciária, administrativa e médica legal. Aracaju: UFS/SERCORE; 2009.
  2. Aristóteles. Metafísica. Edición Trilingue trad. para o espanhol, Valentin García Yebra. Madrid: Editorial Gredos; 1998.
  3. Aristóteles. Metafísica. Livro I. São Paulo: Loyola; 2002.
  4. Aristóteles. Órganon. trad. Edson Bini. São Paulo: Edipro; 2005.
  5. Porchat-Pereira O. Ciência e Dialética em Aristóteles. São Paulo: Editora UNESP; 2001.
  6. Aristóteles. Física. trad. Lucas Angioni. Campinas – SP: Editora Unicamp; 2009.
  7. Bunge M. La Causalidad: el principio de causalidade em la ciência moderna. Bueno Aires: Editoral Sudamericana; 1997.
  8. Kelsen H. Causality and Imputation. Rev. Ethics and International Journal of Social, Political and Legal Phylosophy. 1950; LXI (1).
  9. Mindlin G. Causas y Azares. La historia del caos y de los sistemas complejos. Buenos Aires: Siglo XXI; 2008.
  10. Barata RCB. A historicidade do conceito de causa/ Historicity of the concept of cause. Textos de apoio: Epidemiologia I. Rio de Janeiro: PEC/ENSP/ABRASCO. 1985; p.13-27.
  11. Rebollo RA. O legado hipocrático e sua fortuna no período greco-romano: do cós a galeno. São Paulo: Scienti e Studia. 2006; 4(1): p. 45 – 82.
  12. Cairus HF. Ares, águas e lugares. In: Cairus HF, Ribeiro Jr WA. Textos hipocráticos: o doente, o médico e a doença [Online]. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz. 2005; p. 91-129.
  13. Andery MA; Micheletoto N, Sério TMP, Rubano DR, Moroz M, Pereira ME, et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Educ-Espaço e Tempo; 1988.
  14. Oliveira MAC. Egry EY. A historicidade das teorias interpretativas do processo saúde-doença. Rev. Esc. Enf. USP. 2000; 34. p. 9-15.
  15. Rosen G. Uma história da Saúde Pública. São Paulo/ Rio de Janeiro: HUCITEC/ UNESP-ABRASCO; 1994.
  16. Barros JA. Pensando o processo saúde-doença: a que responde o modelo biomédico? Saúde e Sociedade. 2002; 11(1): p. 67-84.
  17. Barata RB. Epidemiologia Social. Rev. Bras. Epidemiol. 2005; 8(1): p.7-17.
  18. Neumann VN. Qualidade de vida no trabalho: percepções da equipe de enfermagem na organização hospitalar. Dissertação [mestrado em enfermagem]. Belo Horizonte: Escola de Enfermagem/ Universidade Federal de Minas Gerais; 2007.
  19. Nunes E. Saúde Coletiva: história e paradigmas. Rev. Interface. 1998; 3. p. 107-215.
  20. Bradford-Hill A. The environment and disease: association or causation?. Proceedings of the Royal Society of Medicine. 1965; 58(5): p. 295-300.
  21. Lisboa LF. Evolução do conceito de causa e sua relação com os métodos estatísticos em epidemiologia. Rev. Einstein. 2008; 6(3): p. 375-7.
  22. Macmahom B. Principios y métodos de epidemiologia. México: La Prensa Médica Mexicana; 1975.
  23. Laurell AC. A saúde-doença como processo social. Revista Latinoamericana de Salud. 1982; 2: p. 7-25. Disponível em: http://xa.yimg.com/kq/groups/23089490/574657748/name/saudedoenca.pdf.
  24. Kuhn TS. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1998.
  25. Santos BS. Introdução a uma ciência Pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal; 2000.
  26. Chalmers AF. A Fabricação da Ciência. São Paulo: UNESP; 1994.
  27. Almeida-Filho N. A Ciência da Saúde. São Paulo: HUCITEC; 2000.
  28. Almeida-Filho N. La ciencia tímida: ensayos de desconstrucción de la epidemiologia. Buenos Aires: Lugar; 2000.
  29. Breilh J. Epidemiologia: economia, política e saúde. São Paulo: UNESP/HUCITEC; 1991.
  30. Piccinini WJ. Raciocinando com Causalidade. Rev. Psyquiatry On line Brasil. 2017; 22. Disponível em: https://www.polbr.med.br/ano15/cpc0315.php.
  31. Gleiser M. A Ilha do Conhecimento. 1ed. Rio de Janeiro/ São Paulo: Editora Record; 2014.
  32. Gurfinkel V. O nexo causal na responsabilidade médica [Online]; 2020. Disponível em: https://www.medicosperitos.com.br/artigos/48/o-nexo-causal-na-responsabilidade-medica.
  33. Nascimento JA. Responsabilidade Civil e Criminal dos Profissionais do CONFEA/CREA mútua. Aracaju: Jusforum; 2010.
  34. Brasil. Conselho Federal de Medicina. Resolução nº 1.488/98 modificada pela resolução CFM n. 1.810/2006 e 1.940/2010. Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/1998/1488_1998.htm.
  35. Organização Mundial da Saúde. CID-10. tradução do Centro Colaborador da OMS para a Classificação de Doença em Português. 9ed. revisada. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; 2003.
  36. Oliveira C, Vieira DN, Corte-Real F. Nexo de causalidade e estado anterior na avaliação médico-legal do dano corporal. Coimbra, Portugal: Imprensa da Universidade de Coimbra; 2017.
  37. Simonin C. Médecine légale judiciaire, Imprenta: Paris, Maloine, 1967.